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A Especialização em Restauração Ambiental e Sistemas Agroflorestais: diálogo e construção coletiva

  • Publicado: Quarta, 27 de Setembro de 2023, 18h14
  • Última atualização em Quarta, 27 de Setembro de 2023, 18h23

Primeira sessão da especialização, turma em visita de campo, Santa Bárbara do Pará, 2023.
Créditos da foto: Ianca Moreira

A especialização em Restauração Ambiental e Sistemas Agroflorestais tem como objetivo proporcionar o encontro entre técnicos e agricultores, afim de fortalecer a construção de conhecimento a partir do diálogo e da horizontalidade.

São 40 alunos que formam uma turma diversa: homens, mulheres, jovens, técnicos, agricultores, lideranças de movimentos sociais, indígenas, quilombolas; advindos de 17 municípios diferentes do nordeste paraense e representantes de 19 organizações sociais, entre as quais estão assentamentos, associações, secretarias governamentais, comunidades quilombolas, institutos e Resex’s. Isso porque, desde o princípio, a especialização contou com uma seleção ativa, isto é, os alunos foram escolhidos não só pelos seus graus de formação, como por suas trajetórias de vida, já que é muito importante para a comissão, que os alunos possam gerar impactos em suas comunidades a partir dos conhecimentos adquiridos no âmbito das aulas.

Quarta sessão da especialização, alunos em aula, Irituia, Pará, 2023.
Créditos da foto: Ianca Moreira

 

Como os alunos são oriundos de diversos lugares e realidades diferentes, a especialização foi pensada não para que eles viessem até as aulas, isto é, até a capital, mas sim para que as aulas fossem até eles. Por isso, a especialização é itinerante e cada módulo ocorre em um município diferente. Sendo assim, as aulas já ocorreram nos municípios de Belém, Tomé-Açu, Moju e Irituia.

A especialização se iniciou em maio de 2023, com a mesa “Restauração Ambiental e Sistemas Agroflorestais na Amazônia: possibilidades e desafios” e, desde então, já ocorreram quatro sessões de aulas, com professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e organizações como CIRAD (FR) e EMBRAPA.

Ao unir técnicos, com graduação e pós-graduação, e agricultores, os quais muitas vezes não passaram pelas salas de aula (porque possuem uma vida dedicada ao trabalho com a terra), no mesmo espaço de aprendizagem, a especialização trabalha com o pressuposto de que a educação é um processo inclusivo de troca de saberes a partir do diálogo e fortalecimento para todos.

 

Abaixo, podemos conferir um pouco das sessões até aqui:

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