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Projeto “Tecnologia e Inovação Social na Amazônia Oriental” potencializa a chegada de alimentos produzidos por comunidade quilombola de Moju às famílias de estudantes em vulnerabilidade socioeconômica em Belém

  • Publicado: Quinta, 29 de Abril de 2021, 13h02
  • Última atualização em Quinta, 29 de Abril de 2021, 16h33

Na última segunda-feira, dia 26 de abril de 2021, alimentos saudáveis produzidos por agricultores quilombolas da Comunidade de Oxalá de Jacunday, em Moju (PA), foram trazidos para a Escola de Aplicação da UFPA, em Belém, com o intuito de complementar cestas alimentícias a serem fornecidas para as famílias de estudantes dessa escola que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A iniciativa contou com o apoio do projeto “Tecnologia e Inovação Social na Amazônia Oriental: articulando produção e sustentabilidade na consolidação da agricultura familiar quilombola”, financiado pelo CNPq, e que se consolidou no âmbito do grupo de pesquisa Desenvolvimento Rural e Inovação Sociotécnica (DRIS), coordenado pela professora Monique Medeiros, vinculada ao INEAF.

Foto: Associação da Comunidade de Remanescentes de Quilombo Oxalá do Jacunday

Atrelada ao projeto, uma rede de cooperação envolvendo distintos docentes do mesmo instituto, além de colaboradores externos, liderada pela Professora Noemi Porro, foi imprescindível para possibilitar que alimentos de qualidade, como mamão, limão, abóbora, banana e polpa de cupuaçu, produzidos pelas famílias quilombolas, complementassem as cestas. Somados a outros alimentos provenientes de doações e da operacionalização do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), nesse mês, as entregas garantiram a segurança alimentar e nutricional de 250 famílias.

Foto: Monique Medeiros

Dentre os gêneros alimentícios de doação destacam-se o feijão e a farinha de mandioca, também adquiridos de agricultores familiares, por meio dessa rede de cooperação do Ineaf. O feijão, cultivado pelos associados da Cooperativa Mista de Agricultores de Santa Luzia do Pará (Coomar), e a farinha, pelos agricultores da Cooperativa D'irituia, proporcionaram às cestas mais sustento.

A diversificação de alimentos entregues às famílias foi assegurada também pela composição desta com o cheiro verde, o jambu, a alface, dentre outras hortaliças relacionadas ao PNAE.

Foto: Noemi Porro

A dinâmica de organização de cada cesta, bem como suas entregas às famílias, realizadas no espaço físico da Escola de Aplicação, obedeceram às normas de biossegurança. Dias antes da entrega, os professores da Escola de Aplicação reúnem-se para preparar as cestas, e manter cuidadoso controle de sua justa distribuição. Trabalho voluntário é realizado por prestadores de serviço que, mesmo sem remuneração pois seus contratos foram cancelados, apoiam a Escola durante a ausência de alunos em atividades presenciais. Mesmo em tempos pandêmicos muito difíceis, as iniciativas se mostram significativas para a renovação das esperanças das famílias beneficiadas, de funcionários da escola e dos voluntários envolvidos.

Foto: Noemi Porro

Foto: Noemi Porro

Expediente:

Grupo de pesquisa Desenvolvimento Rural e Inovação Sociotécnica (DRIS)

Monique Medeiros e Noemi Porro (Texto)


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